LEALDADE QUE
NÃO TEM PREÇO:
Havia duas
crianças humildes marcos e Alexandre que brincavam com duas garrafas de
alvejante usado onde enchiam de terra e simulavam carrinhos ambos tinham idade
escolar sete anos. Uma amizade inocente
e infantil que não tinha algo que abalasse o que era mais bonito entre duas
pessoas que é a amizade.
O tempo passou
as brincadeiras deram lugar a novas descobertas como andar de bicicleta andar
de skate coisas de pré-adolescente marcos por virtude do destino teve sua vida
um pouco mais esperançosas, pois sei pai havia recebido algumas promoções que
lhe proporcionava uma vida um pouco melhor, deixou de usar roupas mais simples
e passando a usar roupas de marca, sua família começou a frequentar festas com
muita pompa e elegância. Já Alexandre
não teve a mesma luz de sorte que seu amigo de infância, seu pai com constantes
internações em clinicas de tratamento de viciados em álcool mal podiam ter o
que comer em uma família de cinco filhos menores que lhe sobrava a sua mãe
lavar roupa para fora para lhe garantir alguns trocados, mesmo com a vida dura
sua ideia era nunca abaixar a cabeça e acreditar em dias melhores como sua
progenitora sempre dizia que o homem pode ter tudo no mundo, mas três coisas
eram fundamentais: seja leal quem sempre esta contigo, mesmo que não lhe de
algo em troca, seja verdadeiro consigo mesmo e com as pessoas, e acima de tudo
seja honesto.
Em virtude das
diferenças sociais que ambos encontravam-se naquele momento, marcos não
convidava mais seu amigo Alexandre para se quer ir ate a frente de sua casa o
compartimentava de longe e com certa distância temendo que ele visse pedir
algo, sei lá talvez por sua roupa surrada de não marque não estando na modinha
do momento, Alexandre não se abateu com a indiferença do amigo e seguiu sua
vida.
Anos se passaram
Alexandre devido seu grande esforço tornou-se um advogado de sucesso, mas
jamais deixou de ter seu lado simples de viver a vida, ajudou sua mãe a superar
o alcoolismo do pai que se tornou outra pessoa em tempos de folga doa seu tempo
como voluntário em um centro comunitário ajudando seus vizinhos. Por outro lado
a vida de marcos teve uma reviravolta.
O ciclo social de sua família não passava de fachada e com o passar dos
anos as dividas da família aumentavam sem limites levando-os a falência, marcos
não teve interesse pelos estudos, pois achava que sua vida financeira era
estável, em virtude a tudo isso quando caiu literalmente sua ficha vendo que
seu conto de fadas acabou às 22:00 de sua vida viu que não tinha mais volta
caindo os 25 anos no mundo do álcool dias e dias ate ser encontrado em uma
praça com coma alcoólica.
Levado ao
Hospital houve a constatação que sofrera de um mal aparente que seus rins
estavam condenados que somente um transplante poderia o ajudar caso ao
contrario seu tempo de vida seria de seis meses. Sua família fez uma cruzada em busca de um
doador possível espalhando cartazes por toda cidade e finalmente surgiu um
doador disposto em ajudar este era o Alexandre.
No hospital
antes do processo cirúrgico acontecer marcos chama seu amigo de infância para
uma conversa e questiona:
- Jamais poderia acreditar que seria salvo por alguém que eu
esnobei por mais de 15 anos ou mais.
Alexandre
respondeu em um tom de voz sereno:
- Somente queria lembrar quando não tínhamos dinheiro para
comprar carrinhos de plástico e brincávamos com aqueles vasilhames de
alvejante, brincávamos de corrida e não tínhamos ambição de nada e éramos
felizes como amigo ao dormir pedia ao papai do céu que quando fossemos adultos
poderíamos correr em um carro de verdade e eu ia abrir a janela e dizer estou
correndo com meu grande amigo, a única coisa que quero é te ver aqui perto de
mim não quero mais nada neste mundo do que sua amizade mesmo que ignore a mesma
em breve.
O que podemos
ver no texto acima que amizade verdadeira não tem preço, não tem cor, não
convenção alguma que mude a verdadeira amizade, portanto quem estiver lendo
este texto como estamos no secondlife de um teleporte aquele velho amigo e de
um abraço isso vale muito mais do que mil palavras.
Att
Derick Sohl
O
polêmico de sempre.
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